quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

A importância das férias na infância




Olá! Pra mim já é metade de janeiro! Já faz um mês que o Pedro entrou em férias! Serão os últimos dias com os dois em casa, Léozinho seguirá com o irmão para escola! Confesso que a ficha não caiu nem um tiquinho ainda, e pra mim nossa rotina continuará como sempre foi nesses quase três anos!
Bom, mas na verdade eu gostaria de falar sobre a importância das férias na infância! Neste ano tudo está sendo bem diferente das férias do ano passado, meus filhos já brincam juntos! É lindo ver os dois criando histórias, imitando vozes, representando um pouco de mim ( sim, eles me imitam muito). Mudei muitos conceitos nessas férias ( que merece um post só pra isso), comecei a pesar certas coisas e decidi curtir as férias com eles de uma maneira mais leve.

Percebi que o meu filho mais velho tinha uma vida bastante atribulada, repleta de horários e compromissos: a escola, os esportes, os cursos extras, enfim, a agenda dele mais parecia com a de um profissional bastante ocupado.

Sem tempo para viver a infância e brincar, sofrendo pressões para as quais ainda não está preparada, a criança acaba estressada, correndo o risco de adoecer. Há menos espaço para a leitura, para o sonho e para, simplesmente, brincar e fantasiar. A brincadeira ajuda a desenvolver a noção espacial e corporal, a capacidade de solucionar problemas, a criatividade, a imaginação, a autonomia entre tantas outras habilidades essenciais para um desenvolvimento cognitivo saudável.

Agora, nas férias, eu observei muito eles brincando, e consegui compreender muita coisa: a maneira como eles constroem o mundo, como eles gostariam que fosse o mundo, as limitações e e as dificuldades entre os dois.

Nossos filhos precisam mais de nós do que de brinquedos. Toda criança gosta de atenção, de areia, de ser criança!

Planejar os passeios, atender aos pedidos curiosos, sugerir espaços de diversão, é nosso papel de mãe e pai. Dar atenção aos interesses da criança e mostrar que existem espaços desconhecidos que poderão ser mágicos. Quando o adulto convida para um passeio, uma diversão, deve estar cuidadosamente atento que esta escolha mostre a seus filhos o quanto este adulto conhece seus desejos e interesses. É frustrante quando a família, ao escolher o passeio, não leva em conta o prazer da criança, mas sim o espaço que será prazeroso para ele, o adulto.

Algumas famílias recebem as férias como momento de sacrifício e lamentam que as crianças não estarão na escola, diariamente, por algumas horas. Pense bem: como qualquer pessoa, na possibilidade de estar com o outro, ficasse evidenciando ser este um momento e “trabalho” e “cansaço”. A falta de afeto decepciona a criança, a falta de atenção a isola e afasta, esconde seus pensamentos, questiona sua auto estima e provoca comportamentos confusos e incoerentes. Algumas se agitam e “aprontam situações que chamam a atenção e provocam punições ( ao menos a atenção pela punição). Outras se evadem incapazes de demonstrar seus sentimentos, se “fecham, se escondem por detrás do computador ou do vídeo game, ou....

Sei também da realidade de algumas famílias, do período de férias das crianças, que não coincidem com as férias dos adultos, sabemos da falta de dinheiro para diferentes passeios, sabemos do tempo reduzido e do cansaço, mas é de qualidade e atenção que falamos, é na evidência prazerosa de que a criança está de férias, bem merecidas, um tempo de descanso, e dentro da realidade de cada família o planejamento feliz deste período. Se não há como viajar a outros lugares, haverá como viajar em leituras ou contação de histórias, se não há espaço em casa, há de se divertir na pracinha, se não há como descobrir novos espaços, há de se descobrir novas ideias com conversas e diálogos, espaços de conhecimento do pensar, da criança, e na sua leitura de mundo, do que esta aprendendo a conhecer. O importante é intensificar os momentos de estar juntos, mesmo o momento único de colocá-los na cama , para dormir... e ouvir sobre seu dia, seus brinquedos seus desejos, de amanhã. Intensificar porque eles devem acontecer mesmo que não estejam de férias, mas nas férias, serem premiados pela presença e pela importância de um período de folga, diante de tantas cobranças que o cotidiano disciplinar envolve desde cedo, os direitos à escolha de momentos prazerosos, de não fazendo nada, tudo poder fazer....

Em um desses dias de férias preparamos um bolo de beterraba com cobertura de brigadeiro para cantar parabéns para os ursinhos das crianças! Eles curtiram muito o momento, principalmente o menor, são coisas simples que deixam nossos filhos felizes!



sábado, 6 de janeiro de 2018

Bolo fitness de laranja


Por aqui o ano novo chegou trazendo alguns quilinhos a mais, resultado de um mês cheio de comilança ( ou melhor dizendo de muito doce).

Esse bolo dá pra comer meio que sem culpa, pois consegui um resultado bom mesmo reduzindo a quantidade de açúcar e óleo, além de substituir metade da farinha de trigo por aveia em flocos!

Léo não come bolo, ou melhor dizendo muito raramente e esse ele amou!