segunda-feira, 2 de abril de 2018

2 de abril e o autismo

O dia 2 de abril é o Dia Mundial da Conscientização do autismo decretado pela ONU.

O Autismo, também conhecido como Transtornos do Espectro Autista (TEA), são transtornos que causam problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e comportamento social da criança.

Esse transtorno não possui cura e suas causas ainda são incertas, porém ele pode ser trabalhado, reabilitado, modificado e tratado para que, assim, a criança possa se adequar ao convívio social da melhor maneira possível. Quanto antes o Autismo for diagnosticado melhor.


Alguns sinais podem começar logo cedo, sobretudo antes dos 3 anos de idade. Os pais devem ficar atentos a esses indicativos e procurar auxílio médico. Saiba quais são os sintomas mais comuns:

– Ausência de comunicação verbal (mesmo que a criança ainda não consiga formar palavras, é comum que ela comece a demonstrar interesse em estabelecer contato com sílabas soltas: mã, pa, lá, aí, dá);

– Pouco ou nenhum contato visual: o pequeno costuma não responder aos estímulos (há casos que podem ser percebidos já na amamentação; ou seja, o bebê não se comunica com a mãe nem mesmo pelo olhar);

– Tendência ao isolamento: a maioria das crianças gosta de socializar, mesmo as mais tímidas. No caso daquelas que manifestam sintomas do Autismo a situação é diferente (elas se isolam não por serem indelicadas, mas por algum objeto chamar a sua atenção; muito mais que qualquer outra presença. No entanto, essa situação não se aplica a todos);

– Aspecto sensorial acima ou abaixo do normal: o pequeno pode se incomodar bastante quando exposta a determinados barulhos, aromas, texturas, gostos, etc.; por outro lado, ele pode não ‘sentir’ algum corte, por exemplo. Em compensação, um simples toque pode irritá-lo bastante (por isso é extremamente importante estar sempre de olho); sensação de aperto também costuma deixá-lo inquieto;

– Crises além do normal: a diferença entre uma pirraça e uma crise que seja reflexo dos sintomas de autismo está na intensidade. Imaginemos que uma criança sem o espectro consiga chorar e falar o que sente. No autismo isso nem sempre é possível. O pequeno então encontra no choro excessivo (seguido de berro, em muitos casos) a maneira de expressar seu descontentamento. A melhor maneira para lidar com isso é tentar acalmá-la e jamais pegá-la forte pelos braços ou balançá-la.

As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas a pesquisa na área é cada vez mais intensa. Provavelmente, há uma combinação de fatores que levam ao autismo. Sabe-se que a genética e agentes externos desempenham um papel chave nas causas do transtorno.